No âmbito da educação, ressalta a reestruturação do ensino tecnólogo superior, redimensionando o seu papel no sentido de atender as novas demandas sociais no que tange as evoluções científico-tecnológicas, as transformações do mundo do trabalho, bem como do processo de organização social. Neste sentido, a sociedade demanda de profissionais com habilidade de adaptar-se a essas constantes mudanças.
No que se refere à saúde, têm emergido a necessidade de novos profissionais com enfoque bio-psico-social e cultural, nas novas tecnologias em saúde, na ética bioética, no impacto das novas tendências econômicas nas políticas de saúde, gestores de suas clínicas e consultórios, dentre outros. Esses fatores têm implicado em constantes redefinições das competências necessárias para a prática dos profissionais que atuam na gestão da saúde. O Gestor de Clínica e Consultório como profissional da equipe de saúde, se faz necessário em vários cenários de atenção à saúde. Historicamente, esta necessidade foi atrelada ao ambiente hospitalar, contudo, com a criação do Sistema Único de Saúde (SUS) passou a ser um profissional que atua em outros campos de trabalho, especialmente a Gerência e Gestão de serviços. Com isso, o profissional será capacitado a gerenciar as clínicas e conduzir sua empresa ou de terceiros com enfoque no empreendedorismo.
Objetivo
Formar profissionais com visão empreendedora, crítica, reflexiva e holística na gestão em saúde, com atuação pautada na responsabilidade socioambiental, de valores de responsabilidade social, justiça e ética profissional, formação específica que habilitem o futuro profissional tanto a compreender o contexto onde está inserido, quanto a tomar decisões no seu campo de atuação em um mundo em constantes mudanças e comprometido com a política de humanização na saúde, proativo, com atitude empreendedora e capacidade de liderança para atuar em equipes interdisciplinares, empreendedor e inovador dos negócios em saúde; comprometido com a busca de novos conhecimentos em consonância com o comportamento do mercado na área de saúde apresentando técnicas gerenciais contemporâneas.
Mercado de Trabalho
Gestor de Clínicas, consultórios, cuidar da gestão administrativa e financeira de clínicas e consultórios, consultoria em serviços da instituição de saúde. Controladoria de pedidos de produtos, desde materiais como medicamentos, até itens de higiene pessoal e limpeza; Além de verificar pedidos, também é preciso observar para que não haja desperdício. Gerente com conhecimento específico para exercer o cargo. Administrador hospitalar.
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Sim. O diploma de um curso superior a distância vale tanto quanto de um presencial, seja para concorrer a vagas de emprego, participar de concursos ou fazer pós-graduação.
Os cursos EAD precisam de autorização para funcionar e são avaliados a partir de diferentes indicadores pelo Ministério da Educação (MEC), assim como as graduações presenciais.
Os cursos EAD precisam do reconhecimento do MEC para emitir os diplomas a seus estudantes, do mesmo modo que as faculdades presenciais.
Porém, um curso (EAD ou presencial) pode ser autorizado, mas não ter ainda o reconhecimento do MEC. Por isso, o estudante precisa verificar se o curso EAD é reconhecido antes de se matricular.
O formato EAD oferece vantagens como flexibilidade de horários e mensalidades mais acessíveis. No entanto, a dedicação exigida aos estudos e o nível de dificuldade das matérias são iguais aos de uma graduação presencial.
Sendo assim, é incorreto dizer que a faculdade EAD ?é mais fácil? do que a presencial. Apenas são formatos de ensino diferentes.
Toda Instituição de Ensino Superior (IES), seja ela faculdade, faculdade de tecnologia, instituto federal de educação, ciência e tecnologia, centro federal de educação tecnológica, centro universitário ou universidade, precisa pedir uma autorização ao MEC para abrir um novo curso.
No caso de IESs que não possuem autonomia (como, por exemplo, no caso de faculdades), é ainda preciso pedir uma autorização prévia, ou seja, antes mesmo de abrir a oferta de vagas.
Em resumo, para ser oferecido, todo curso precisa ser autorizado pelo MEC.
Após o curso começar, seja na modalidade presencial ou de Educação a Distância (EaD) é preciso que a faculdade peça ao MEC o reconhecimento dela. “Os cursos devem ser reconhecidos pelo MEC antes da primeira expedição de diplomas”, explica a Seres.
Por isso, o reconhecimento deve ser pedido no segundo ano, em casos de cursos de quatro anos, e no terceiro ano de funcionamento, caso o curso possua mais de cinco anos de duração.
Esse reconhecimento é feito após uma comissão do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira Legislação e Documentos (Inep) visitar a instituição de ensino e avaliar corpo docente, laboratórios, grade curricular e tudo que é relacionado ao curso. Após isso, eles emitem um relatório sobre a qualidade oferecida e dão o parecer oficial sobre a situação do curso, sendo que eles podem reconhecer, pedir ajustes ou negar o reconhecimento.
Você pode estar pensando “o que acontece se o MEC não conseguir reconhecer a tempo de eu me formar?”, nesse caso, se a faculdade entrou com o pedido de reconhecimento no prazo correto e a demora foi ocasionada pelo MEC, existe uma norma que permite que o curso seja reconhecido pelo Ministério apenas para a expedição e registro de diplomas, assim os alunos não são prejudicados.
É importante saber que esse reconhecimento tem prazo de validade e é preciso que ele seja renovado conforme as normas que estiverem em vigor.